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DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANANOS
Por Carla Manuela Mendes (Professora), em 2018/12/10234 leram | 0 comentários | 44 gostam
Neste dia, 10 de dezembro, passam 70 anos da adoção e proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, uma efeméride marcante para toda a humanidade.
De facto, advogando o princípio que “todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos (…) sem distinção alguma, nomeadamente de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou outra, origem nacional ou social, de nascimento ou qualquer outra situação” , a Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 10 de dezembro de 1948, três anos depois dos horrores e final da II Guerra Mundial, é o cerne de uma nova visão do mundo.

 Porém, como uma simples mas profunda declaração de princípios, que não cria obrigações legais aos Estados, salvo se as respetivas Constituições estabelecerem direitos fundamentais e liberdades nesse sentido, nem sempre os seus pressupostos são seguidos ou cumpridos, se não mesmo violados.
Com efeito, continuam a multiplicar-se as injustiças pelo mundo fora, as desigualdades agravam-se, a ignorância cresce e a miséria alastra, sem apelo nem agravo.
Compete-nos por isso, enquanto cidadãos conscientes, romper os silêncios e tomar a iniciativa, onde quer que seja. Deste modo, podes até começar pela tua própria escola, refletindo e questionando:
- o que tenho feito para cumprir os direitos humanos na minha escola?
- o que posso fazer para melhorar os direitos humanos na minha escola?

O escritor José Saramago (nosso Nobel da Literatura há 20 anos atrás), diz que “chega-se mais facilmente a Marte neste tempo do que ao nosso próprio semelhante”. Será que isto acontece contigo e com aqueles com quem partilhas a vida?!
Estou certo que com a ajuda dos teus pais e professores vais encontrar caminhos e soluções, pois o pouco que possas fazer, vai ser muito …
Por exemplo, tu e a tua escola podem aderir ao Projeto “Escolas Amigas dos Direitos Humanos” e fazer parte dessa comunidade de defesa dos seus princípios; ou ainda desenvolver atividades diversas, com base no “Compass – Manual de Educação para os Direitos Humanos com Jovens” , disponível no endereço eletrónico da Direção Geral da Educação.

Tudo começa nas tuas mãos …

Texto
de
Álvaro Nunes

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