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REVISTA BAIRRO AFONSINO NOVAMENTE NAS BANCAS
Por Carla Manuela Mendes (Professora), em 2018/11/26254 leram | 0 comentários | 44 gostam
Já se encontra nas bancas, fresquinha q.b. , a edição nº. 6 da revista Bairro Afonsino, referente ao bimestre de novembro/dezembro.
Neste número, os destaques da capa centram-se sobretudo na Comic-Com , que teve a participação da Mathgurl , convenção na qual a vimaranense Inês Guimarães interviria e divulgaria o seu novo projeto na RTP Play, chamado Matemática Salteada”. Igualmente, com chamada à primeira página, sobressai o Mundo Marvel, sobre o qual Tiago Jesus disserta sobre os vários homens aranhas, bem como uma homenagem (póstuma) ao escritor e poeta Manuel António Pina (1943-2012), a propósito da sua divertida obra para as crianças e adolescentes, à colação dos 75 anos do seu nascimento.
A literatura é também o tema de algumas páginas interiores, com a oportuna evocação do Nobel da Literatura de José Saramago (1922-2010), há 20 anos atrás e especificamente sobre a sua produção literária infanto-juvenil.
 Porém, como temáticas centrais sobressaem duas festas: as Nicolinas e o Natal.
 As festas estudantis com o texto “Histórias Nicolinas” assinado por Álvaro Nunes e a “fake-new” intitulada “O Rapto do Pinheiro!”, de autoria de Paulo Jesus, um “habitué” nestas coisas e loisas. Porém, um “crime” que obrigaria a uma investigação minuciosa por parte da Polícia Judiciária (PJ), a cargo dos inspetores Arbustivo Carvalho, Felismina Macieira e Romualdo Oliveira , mas que felizmente acabaria em bom termo, após complexas negociações com os raptores, conduzidas pelo chefe da PJ Alberto Cipreste.

“Mas um mal nunca vem só! Agora corre-se o risco das Maçãzinhas não se realizarem, por motivos de greve das maçãs” – informa a jornalista Umbelina Eucalipto, infiltrada no local.

No entanto, o Pinheiro seria recuperado com mais pinhas do que aqueles que possuía, antes do rapto!

Por sua vez, sobre o Natal (que terá uma edição especial em dezembro), destaca-se o conto “A Ceia de Natal” de Álvaro Nunes, que glosa a tradição da Ceia de Natal de S. Crispim, instituída em Guimarães desde 1315:
“Como era habitual há cerca de 700 anos, na Ceia de Natal do Albergue de S. Crispim não faltava comida. Neste ano, como era tradição, servia-se bacalhau a preceito, acompanhado por boas couves e batatas cozidas, a que não faltavam a regra de um saboroso azeite, pão com fartura e claro, a aletria e as rabanadas com aquele gostinho a mel, como só em Guimarães se sabem fazer! E tudo quentinho, como a noite o pedia … Que melhor prenda poderia desejar Nicolau Santos, neste dia!”.
A ler …
Na atualidade, foca-se fundamentalmente a questão do calendário ou calendários, no artigo “Afinal, qual é o teu calendário?, bem como um outro tema sobre o controle do tempo, intitulado “Porque muda a hora?”, que, oportunamente, explica a mudança da hora no inverno e verão, sem terem avisado o galo …
Depois, como sempre, as rubricas habituais: Aku na Uba, as páginas económicas costumeiras, que numa bela estória assinada por Paulo Jesus aborda(m) a passagem da economia de troca direta à economia de grande escala; a rubrica “Boas Práticas” que nos dá conta de iniciativas pedagógicas pertinentes em Moreira de Cónegos (Sala de Aprendizagem Inovadora), Abação (Projeto Thiana para além do Arco-Íris) e nas escolas/agrupamentos concelhios (Campanha de Recolha Seletiva de Resíduos); o Bobo Bibinhas, que nos conta a nossa História em verso, desta vez apresentando D. Afonso Henriques e Egas Moniz; e, claro, como não podia deixar de ser, as divertidas Gargalhotas.
Mas a revista traz também “Boas Notícias” (pois aqui não há lugar para as más) , como acerca da aplicação móvel Eco-Afonsinho, sobre a inteligência artificial e a mobilidade sustentável , bem como curiosidades sobre a “Vida Animal”; e ainda, para adoçar o bico, as “Receitas do Bairro” com deliciosos coquinhos e bolachinhas húngaras para confecionar, provar e chorar por mais! …
Notícias que se complementam com “dicas” diversas como “Ficar em Casa?” (cinema, teatro e curtir ciência) e um outro texto de Tiago Jesus sobre o passamento do gigante da Banda Desenha, de nome Stan Lee (1922-2018).

A internacionalização, por sua vez, chega-nos pela pena da vimaranense Beatriz Mota, que de Herenthout, na Bélgica, nos apresenta o seu cantor favorito: o luso-canadiano Shawn Mendes.
Espaços para os contributos dos leitores são também facultados, em especial na ilustração e na escrita (Carta ao Pai Natal para pedires o que mais desejas). Páginas em branco nas quais é proibido deixar páginas em branco …

Divertida, bem ilustrada pela equipa redatorial e com a colaboração de J. Salgado Almeida, Bairro Afonsino continua na berlinda, fresquíssima e sumarenta, vangloriando-se de ser “a única revista que só pode ser lida por um adulto se devidamente acompanhado por uma criança” …

FELIZ NATAL.
  
Texto
de
Álvaro Nunes

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