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Crónica
Por Teresinha Teixeira (Administrador do Jornal), em 2016/10/201105 leram | 0 comentários | 173 gostam
Trabalho realizado na aula de português.

“O Quintal”
O velho quintal é como o colo da mãe, confortável e acolhedor e cheiroso e belo.
Todos os dias, passava pelo quintal e observava as árvores e os pássaros que nelas pousavam. Via-as a adoecerem e a lutar para recuperarem bem.
O quintal já chegou a ser dourado. Era por entre as espigas que os miúdos fugiam da avó que estava com a vassoura na mão pronta a usá-la.
Também foi um campo de batalha onde dois guerreiros corajosos lutavam apenas porque sim.
Este porto seguro já passou muitas dores de cabeça porque todos os dias, um amigo e eu cantávamos a mesma canção sem parar. Ela foi escrita para o aniversário dele para o qual, no final, eu não fui convidada.
Esse meu amigo também já teve dores de cabeça quando eu lhe acertei com uma bola de ténis literalmente na testa ou simplesmente quando me tentava ensinar futebol.
Agora, no quintal, já não há pássaros, mas a cadeira de pedra e a figueira resistem.
Agora, o quintal já não é dourado, mas a cadeira e a figueira continuam a resistir.
Agora, quando estou no quintal e me sento na cadeira de pedra, as recordações tornam-se as folhas da figueira, pequenas mas abundantes.


Cristiana Almeida, n.º 7, 9.º A


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