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O instrumento “Plakákipilósphone”.
Por Teresinha Teixeira (Administrador do Jornal), em 2016/05/051524 leram | 0 comentários | 839 gostam
Este trabalho é uma articulação entre as disciplinas de Educação Tecnológica, Educação Musical, Clube de Artes e o Clube de Modelação.
À imagem do Xilophone (onde Xỳlo quer dizer madeira em grego), também este instrumento musical, feito com telhas de barro, se poderá chamar “Plakáki”, que é o mesmo que telha e “Pilós” que é o mesmo que barro. Desta forma se poderá batizar o instrumento como “Plakákipilósphone”.
O trabalho de barro apresentado é uma articulação entre as disciplinas de Educação Tecnológica, Educação Musical, Clube de Artes e o Clube de Modelação.
A primeira fase deste projeto consistiu na construção de telhas com o mesmo tamanho mas diferentes enrolamentos para provocar sons diferenciados. As telhas são construídas pela técnica da placa. Posteriormente são secas em moldes em ambiente semicontrolado (para evitar empenos). Posteriormente são sujeitas a uma primeira cozedura, chamada “chacotagem”, a 850 graus centígrados (escala absoluta - 1123 K). A subida de temperatura processa-se de uma forma lenta para minimizar os empenos e demora aproximadamente 10 horas. Seguidamente é aplicado o vidrado e volta ao forno (mufla) para a segunda cozedura que é feita a 1150 graus Celcius (1423 K). Esta operação dura cerca de 5 horas.
Depois de ensaiado pelo professor Salvador, professor de Educação Musical, verificou-se que faltavam oitavas e quarto de oitavas em alguns intervalos da escala (de telha para telha).
Na segunda fase estão a ser construídas telhas com o mesmo formato, com o mesmo enrolamento mas com massas diferentes para tentar obter uma escala musical mais ajustada.

Curiosidade:
Parece que isso aconteceu no século VI antes de Cristo, na Grécia. Pitágoras passava na frente de um ateliê de ferreiros quando subitamente estacou. Ficou ouvindo a porrada dos martelos percutindo sobre o denso metal da bigorna. Nos sons projetados no ar, reconhecia com nitidez os intervalos musicais de quarta, quinta e oitava. Tratou logo de pesar os martelos. Aquele que produzia o som da oitava tinha exatamente a metade do peso do martelo cujo som era o mais grave, e que fazia as vezes de tônica. O que produzia o som da quinta pesava dois terços do peso do mais pesado. O som do intervalo de quarta vinha do martelo que pesava três quartos do peso do mais pesado. Pitágoras descobriu que havia uma relação matemática entre os sons emitidos e os pesos dos martelos.

Brevemente será anunciado a data para o concerto do genérico do filme “Violino no Telhado”


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