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RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
Por Teresinha Teixeira (Administrador do Jornal), em 2016/12/02668 leram | 0 comentários | 168 gostam
A 1 de Dezembro proclama-se a Restauração da Independência.
Em 1568, D. Sebastião, neto de D. João III, tornou-se rei ainda muito jovem. Desejoso de grandes feitos que lhe dessem glória, e contra a opinião dos conselheiros mais prudentes, organizou um exército e partiu para o Norte de África.
Na Batalha de Alcácer Quibir, devido à inexperiência do rei e à má preparação do exército, os portugueses foram derrotados pelos Muçulmanos. Pensa-se que D. Sebastião terá morrido na batalha sem deixar descendentes.
Por conseguinte, o trono foi ocupado pelo cardeal D. Henrique, seu tio-avô, já de idade avançada e clérigo, não podendo, por isso, deixar descendentes.
Em 1580, aquando da sua morte, não tinha sido ainda escolhido para sucessor nenhum dos candidatos ao trono. Neste contexto, no ano seguinte, Filipe II de Espanha (I de Portugal) foi aclamado rei nas Cortes de Tomar. Perante estas, comprometeu-se a respeitar os interesses, usos e costumes do Reino.
Durante o seu reinado, o governante espanhol não faltou aos seus compromissos. No entanto, o mesmo não aconteceu com os seus sucessores, que obrigaram os portugueses a combater nos exércitos espanhóis e a pagar pesados impostos para causas que não eram suas.
Descontente com tanta opressão, o povo português organizou motins por todo o país. A 1 de Dezembro de 1640 proclama-se a Restauração da Independência, pondo-se fim a um período de sessenta anos de União Ibérica.
Com D. João IV, o Restaurador, iniciava-se a IV dinastia: dinastia Bragantina.
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