REFEIÇÕES ESCOLARES SOB VIGILÂNCIA | |
Por António Loureiro (Professor), em 2015/05/04 | 427 leram | 0 comentários | 141 gostam |
No contexto das comemorações do Dia Mundial da Saúde, a Direção Geral de Saúde (DGS) lançou uma ferramenta informática que permite às famílias acompanhar e avaliar as ementas escolares, | |
No contexto das comemorações do Dia Mundial da Saúde, a Direção Geral de Saúde (DGS) lançou uma ferramenta informática que permite às famílias acompanhar e avaliar as ementas escolares, proporcionando-lhes um papel mais ativo em prol da alimentação saudável dos jovens e crianças em idade escolar. De facto e tomando em linha de conta que este ano o Dia Mundial da Saúde (8 de Abril) versava a temática da segurança dos alimentos, Pedro Graça, diretor do Programa para a Promoção da Alimentação Saudável, anunciou que o Sistema de Planeamento e Avaliação das Refeições Escolares (SPARE), lançado em 2009, passaria agora a disponibilizar um módulo para as famílias, que lhes concede ensejo de acompanhar e avaliar as refeições escolares dos seus educandos. Além disso, esta ferramenta informática possibilita ainda atribuir uma pontuação, positiva ou negativa, nos vários parâmetros que se encontram previstos no site da plataforma aludida. Curiosamente esta novidade surge na altura em que sete empresas detidas por cinco grupos económicos e fornecedoras de refeições a cantinas de instituições da esfera do governo, Câmaras Municipais e hospitais foram acusadas de cartelização pela Autoridade de Concorrência por combinarem preços entre si, prejudicando o Estado, uma vez que alegadamente estariam a “impedir, restringir ou falsear de forma sensível a concorrência, através da repartição da clientela” – noticia o Jornal de Notícias de 8 de abril. Contudo, acrescenta o citado diário, este processo que remonta a 2009, e para o qual se solicitavam coimas iniciais de 14 milhões e posteriormente 6,330 milhões de euros e que as empresas contestaram, acabaria recentemente por entrar em prescrição, continuando as concessionárias em causa a assinar contratos com inúmeras entidades públicas num valor superior a 700 milhões de euros. Autoria do artigo Álvaro Nunes ( Professor aposentado) | |
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