DOIS (NOVOS) LIVROS VIMARANENSES | ||
Por António Loureiro (Professor), em 2016/11/17 | 1103 leram | 0 comentários | 150 gostam | |
“Manual (para um pequeno) Nicolino”, uma narrativa sobre as Festas Nicolinas | ||
“Manual (para um pequeno) Nicolino”, uma narrativa sobre as Festas Nicolinas. tendo como “narrador/personagem “ Hélder Rocha e “Balussonhos”, uma história poética sobre o mundo dos sonhos, ambas as obras destinadas aos (mais) jovens, são as duas(mais) recentes propostas de leitura de autores vimaranenses. Com efeito, numa co-autoria de Paulo César Gonçalves e Gabriela Cunha, com interessantes ilustrações de Raquel Costa, o Manual Nicolino conduz-nos,sob a sapiente e experiente voz do narrador/cicerone Hélder Rocha, pelos espaços e números nicolinos, bem como pelo seu historial e figuras ilustres, numa linguagem acessível, que não só nos faculta a vivência e o cerne destas seculares festas estudantis vimaranenses, na sua originalidade e singularidade, como também aproveita o ensejo para homenagear o Nicolino-Mor Hélder Rocha, no centenário do seu nascimento. Com prefácio de Amaro das Neves, que sintetiza a origem e evolução das Festas Nicolinas, o manual é, de facto, um compêndio pedagógico contendo as noções essenciais sobre este legado ou “doença” de membros de várias gerações, que terão “aprendido a ver na curiosidade a melhor das munições e no conhecimento a melhor arma de fogo”. “Balussonhos” de Ana Luísa Mota, com ilustrações da jovem Sara Alves, é por seu turno uma viagem de sonho(s). Uma história cheia d encanto e magia vivida por Luísa e o seu encontro com António, o vendedor de “balussonhos” originais, cuja loja d´se localiza algures em Ladonenhum, local “onde tudo acontece e nada se espera” . desde que, como se afirma, “nunca deixes fugir a imaginação da tua vida”. Poeticidade e lirismo perpassam deste modo na narrativa, que a narradora-personagem num “bónus de imaginação e prosa aventuresca” narra em estilo escorreito, em estreito cumprimento do dito artigo 42º. do Código Imaginal Sonhos que sonhados no armário (leia-se idade do armário) e numa fuga ao mundo real do serão familiar , se configuram como uma busca de si mesmo, “sem medo de sonhar” e crescer. Porque, como dizem os poetas, “pelo sonho é que vamos” e “o sonho comanda a vida” … Escrito por professor, Álvaro Nunes | ||
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